A formação do bairro de Guaianases é a mesma de Itaquera, ambos nascidos de aldeamentos indígenas e do esforço dos jesuítas na catequese. O aldeamento prosseguiu até 1889, com a extinção total dos índios.
No início, tornaram-se parada e pousada de viajantes e, como sempre, ergueu-se uma igreja. Dessa vez em homenagem a Santa Cruz do Lajeado (é como ficou conhecido: Lajeado). O local cresceu lentamente com a instalação de diversas olarias nas imediações e com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro Norte. A partir dos anos 20 o bairro se tornou mais populoso e em 1957 recebeu oficialmente o nome de Guaianases, que era a tribo que o habitava.
A grande população e a falta de indústrias no local deram fama a Guaianases de "bairro-dormitório". 2
Atualidade[editar | editar código-fonte]
Guaianases no extremo leste de São Paulo, já foi apontado como um dos bairros mais precários da cidade, ao lado de Jardim Ângela, Grajaú, Pedreira, Jardim São Luís e Jardim Helena.3
Esses dados são alavancados, pois nesse periodo o distrito de "Cidade Tiradentes", ainda fazia parte da subprefeitura de Guaianases. Então o bairro agrupava toda esse região também, conhecida como uma das mais carentes da cidade. Uma região que por muitos anos fora esquecida pelas autoridades com muitas favelas bairro periférico.
A região conta com distritos mais desenvolvidos, como a região central, e o Jardim São Paulo; que conta com duas faculdades, um Hospital Geral público, uma Escola Técnica, e casas de classe média-baixa com rendas por pessoas de um pouco mais de um salário mínimo.
Segundo dados da Fundação Seade no ano 2010, 60,2% dos chefes de família recebem no máximo três salários mínimos. Mais de 15% dos 400 mil moradores viviam em regiões invadidas (favelas), número mais alto que do município como um todo: 11%. A taxa de analfabetismo é de 7,7% quando a média da cidade é de 4,88% e as taxas de defasagem escolar também são altas, muito embora não faltem vagas nas escolas municipais da região, segundo a subprefeitura.
As favelas representam um caso mais complexo. A maioria das ocupações irregulares data de décadas atrás e boa parte das moradias já é de alvenaria. A solução seria, de acordo com a subprefeitura local, regularizar os espaços, especialmente no extremo do Jardim São Paulo, Fazenda Santa Etelvina e Passagem Funda.
Educação[editar | editar código-fonte]
O distrito conta com o CEU Jambeiro. Que possui três quadras poliesportivas, dois campos de futebol e três piscinas, além de telecentro e biblioteca, o CEU se transforma em um clube nos finais de semana e reúne até mil pessoas nos finais de semana mais quentes. O centro oferece ainda uma extensa programação cultural, com filmes, shows de música, teatro e campanhas de saúde voltadas à comunidade.
No CEU estudam mais de dois mil alunos, do ensino infantil até à 8ª série do ensino fundamental. Deste total 260 estudam em período integral. No tempo extra em que ficam no colégio os estudantes têm aulas de informática, xadrez e dança, entre outros.
Transporte[editar | editar código-fonte]
É servido pela linha 11 da CPTM, que dá acesso ao centro da Capital e aos municípios de Ferraz de Vasconcelos, Poá, Suzano e Mogi das Cruzes. Além disso, é servido por linhas municipais e intermunicipais de ônibus. A principal via que liga ao centro da cidade é o Corredor Guaianases-Marginal.HISTORIA DE GUAIANAZES